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Boku no Hero Academia

  • Foto do escritor: Wellinton Pedroso
    Wellinton Pedroso
  • 25 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

Num universo onde os super-poderes (denominados Quirks) são uma realidade habitual, uma nova estrutura política e governativa é criada – uma sociedade de heróis é implementada no mundo, e ser-se “herói” é uma profissão como qualquer outra. Izuku Midoriya tem um sonho desde criança: tornar-se um herói! Sendo que 80% da população é detentora de uma habilidade especial, não parece um sonho tão descabido assim… Não fizesse ele parte dos raros 20% da população mundial que não sustenta qualquer tipo de poder

A obra mais esperada da temporada chegou e conquistou o público afoito por mais uma obra épica. O aclamado sucessor dos clássicos da Shonen Jump, instigou um frenesim incalculável nos jovens seguidores da obra original. O conceito é já por si bastante interessante: um mundo de heróis, onde ter poderes é o normal. O protagonista, como um típico protagonista shounen, alguém desfavorecido comparativamente aos outros, cuja genética retirou-lhe a possibilidade de seguir o seu sonho: ser um herói.

O enredo tem início de forma lenta e calculada. Como qualquer obra shounen de longo curso, o começo apresenta os intervenientes, superpoderes e universo, podendo dar, ou não, um vislumbre dos obstáculos a enfrentar. Escusado será dizer que temos que olhar para Boku no Hero Academia como uma obra de continuidade, uma obra que apenas revelou as suas cartas sem sequer as montar nos seus devidos papéis. Com apenas 13 episódios, o resultado foi bem melhor que o esperado nos mais variados departamentos.

Como referi nas primeiras impressões, a obra gira em torno do significado do “verdadeiro herói” e o que este símbolo acarreta. Esta filosofia serve de cenário para maravilhosas coreografias de batalha, e disputas apaixonantes onde o psicológico colide contra maravilhosos superpoderes, num universo cuja a realidade é bem mais fria que o esperado.

Em suma, Boku no Hero Academia é uma obra para todos os grandes amantes de animação japonesa. Os ingredientes para mais um sucesso mundial estão lá, e não é apontado como o sucessor de Naruto por acaso. O potencial está todo na obra original, e escusado será dizer que merece leitura obrigatória. Estes 13 episódios foram apenas uma apresentação da história, e é preciso ter isso em conta aquando a sua visualização.

O cerne narrativo apesar de ser mostrado, não é desenvolvido porque… bem, são só 13 episódios! Contudo, isso está patente desde início, pelo que para quem está familiarizado com obras de longo curso, não estranhará este desenvolvimento. Posto isto, devem assistir e desfrutar da obra, com a certeza que uma nova temporada vem aí e que desenvolverá este magnífico universo.

Ressalvo que se trata de um puro shounen e como tal, agradará a quem gostar da demografia em questão e tudo o que esta normalmente acarreta.


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